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A Academia Nacional de Medicina empossou o professor Rui Monteiro de Barros Maciel como membro titular da cadeira número 49 (patrono Enjolras Vampré), em 21 de novembro. A sessão solene contou com a presença de acadêmicos, amigos, colegas de trabalho e familiares do médico.

Maciel foi conduzido pela comissão de honra formada pelos acadêmicos Luiz Felippe Mattoso, Eliete Bouskela, Ricardo Cruz, José Luiz Gomes do Amaral, Paulo Hoff e Natalino Salgado Filho. A consagração como membro titular veio depois do tradicional juramento, da entrega do colar e da medalha pelo presidente Jorge Alberto Costa e Silva, além do diploma pelo acadêmico José Osmar Medina Pestana.

O novo acadêmico agradeceu a todos os presentes por fazerem parte deste momento ímpar de sua trajetória pessoal e profissional. “É uma honra integrar a egrégia instituição, pela qual sempre teve admiração e respeito”, acrescentou. Após ressaltar a importância das atividades realizadas pela Academia, cujo objetivo é contribuir para o estudo e os avanços da prática médica, Rui Maciel prometeu honrar a memória da instituição e promover ações que fortaleçam a prática da Medicina.

A saudação do novo acadêmico ficou a cargo do professor Rubens Belfort Mattos Júnior, titular da cadeira 64 da Academia Nacional de Medicina.

Biografia

Rui Monteiro de Barros Maciel é professor titular de Endocrinologia e pesquisador no Laboratório de Endocrinologia Molecular e Translacional da Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp). Foi membro da Coordenação de Área – Saúde da FAPESP (2003-2008). Nos Estados Unidos, foi pesquisador na University of California Los Angeles (1976-78) e professor visitante na Harvard Medical School/Beth Israel-Deaconess Hospital (1986-88).

Suas atividades de pesquisa, financiadas pela FAPESP, Capes e CNPq, nas áreas do metabolismo dos hormônios tireoidianos, métodos de dosagens hormonais e biologia celular e molecular das doenças da tireoide, produziram mais de 220 artigos completos publicados em revistas indexadas, mais de 120 capítulos de livros, a edição de 6 livros e 27 orientações de mestrado e 32 de doutorado, entre os quais destacam-se diversos líderes atuais da tireoidologia brasileira e internacional.

Recebeu, entre outros, os prêmios Múcio de Athayde de Combate ao Câncer, da Academia Nacional de Medicina (1985); o LATS-Prize, da Latin American Thyroid Society (1991); o SBEM-SP, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (2001); a Ordem Nacional do Mérito Científico (Comendador, 2002); e o José Scherman-Endocrinologista do Ano (2005), concedido pelo Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia.

*Com informações da Academia Nacional de Medicina e Agência Fapesp