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28/08/2020 - Santa de Casa de Fernandópolis se associa ao Programa CQH

Com o intuito de aperfeiçoar os processos internos, a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Fernandópolis aderiu ao Programa Compromisso com a Qualidade Hospitalar (CQH), em julho deste ano. A iniciativa voluntária estimula a autoavaliação de atitudes e comportamentos em instituições de Saúde, por meio de indicadores de práticas assistenciais dos hospitais participantes.

A Santa Casa de Fernandópolis trocou de gestão em dezembro do ano passado. A centralização administrativa judicial, que também promove recursos para a instituição, foi uma das mudanças significativas.

“A partir daí, surgiu a necessidade de integrar um setor de qualidade para mudar a imagem do hospital, até então desgastada com notícias ruins. Por isso, queremos criar uma cultura de inovação, de mudança de hábito fazendo com que através de certificação e selo, o paciente sinta essa diferença”, explica a coordenadora de Gestão de Qualidade da Santa Casa de Fernandópolis, Laiane Cládila Gilioti.

Buscar experiências já consolidadas em outras instituições, como da Santa Casa de São José do Rio Preto, que recebeu o selo de conformidade com as normas e padrões do programa em setembro de 2019, foi a primeira iniciativa tomada pela entidade de Fernandópolis.

“Elaboramos um plano de trabalho e procuramos alguns hospitais parecidos com o nosso que conseguiram a certificação para nos orientar. Pensamos em três pilares para direcionamento dos nossos trabalhos: segurança do paciente, ambiência e gestão de pessoas e ações ambientais e sociais”, informa a coordenadora.

A instituição realizou a primeira reunião virtual entre as lideranças e no momento, está elaborando a documentação de todos os setores (regimento interno, procedimento operacional padrão (POP’s), normas e rotinas, protocolos e manuais).

No momento, também foi constituída a Comissão Interna da Qualidade (CIQ) com a participação multidisciplinar das áreas, sendo esta composta por colaboradores do administrativo, da enfermagem, da psicologia e da humanização. Uma vez por mês, irão se reunir para monitorar as falhas e elaborar planos de aperfeiçoamento.

“Precisamos dar abertura aos funcionários. No momento que perceberem que estão sendo ouvidos, trarão ideais e melhorias para podermos resolver mais rápido as questões”, conclui Gilioti.

 

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