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30/09/2021 - São Paulo inicia dose de reforço para profissionais de saúde na 2ª

A aplicação de uma dose de reforço da vacina contra a covid19 em trabalhadores da saúde começa segunda-feira no Estado de São Paulo. Cerca de 1 milhão de profissionais serão beneficiados.
Para receber a terceira dose é necessário ter completado o esquema vacinal há pelo menos seis meses.
Atualmente, no Estado, a dose adicional está sendo aplicada em idosos com 70 anos ou mais e em pessoas imunossuprimidas.
A partir da segunda que vem, os idosos acima de 60 anos também poderão receber o reforço na imunização. O critério é o mesmo dos profissionais de saúde: estar totalmente imunizado há pelo menos seis meses.
Os imunossuprimidos podem receber a dose extra 28 dias após a segunda dose ou dose única.
Contrariando o Ministério da Saúde, São Paulo usa todos os imunizantes disponíveis (Pfizer, AstraZeneca, Coronavac e Janssen) como dose de reforço.
Especialistas criticam o uso da Coronavac como dose adicional, especialmente em idosos.
No sábado, todos os mais de 5 mil postos de vacinação existentes no Estado estarão abertos das 7 às 19 horas. O objetivo é aplicar a segunda dose da vacina, especialmente em quem está atrasado. “É uma grande oportunidade de aumentarmos a cobertura vacinal”, disse Regiane de Paula, coordenadora do Programa Estadual de Imunizações.
Recentemente, o Estado reduziu o intervalo entre as doses da vacina da Pfizer.
Desde a última sexta-feira a população pode receber a segunda dose oito semanas após a primeira – uma redução de quatro semanas.
Atraso. Um em cada dez brasileiros (11%) está com a segunda dose da vacina em atraso. E o índice é três vezes maior entre aqueles que foram imunizados com a Coronavac. Os dados foram apresentados quando foi divulgado o primeiro Boletim VigiVac, projeto da Fiocruz, com objetivo de acompanhar a efetividade das vacinas utilizadas pelo Programa Nacional de Imunizações.
Especialistas defendem a importância de completar o esquema vacinal para garantir a proteção completa – especialmente contra a variante Delta, mais transmissível.
Estudos já mostraram que apenas uma dose dos imunizantes da Pfizer ou da AstraZeneca é insuficiente para conter essa nova cepa.
Segundo dados da Fiocruz, a taxa de atraso da segunda dose para quem se imunizou com a AstraZeneca é de 15%; da Coronavac, 32%; e da Pfizer, 1%. O boletim, contudo, ressalta que a vacinação com Pfizer é mais recente e, em comparação com as demais, existem ainda poucos casos possíveis de atraso.
O levantamento que considera 11% de atraso se baseia em dados disponíveis até 15
de setembro.
Para as análises foram considerados apenas os indivíduos que tomaram a primeira dose e que ainda não tomaram a segunda. A situação de atraso vacinal diz respeito a quem não tomou o reforço após 14 dias da data prevista.
Os dados do boletim foram retirados do Painel de Atraso de Segunda Dose de Vacina, criado para acompanhar o esquema vacinal proposto e avaliar o plano de vacinação. Os números são atualizados semanalmente.
Fonte: O Estado de S.Paulo