Saúde e sociedade

11/01/2022 - Saúde na imprensa (11/01/2022)

Ministério reduz período de isolamento para casos leves ou moderados de covid         

O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira (10) a redução do período de isolamento exigido de pacientes com quadro leve ou moderado de covid-19, informou o Valor Econômico. Com as novas regras estabelecidas pela pasta, o tempo mínimo exigido passou de dez para sete dias, com a possibilidade de cair para apenas cinco dias. Em coletiva de imprensa, o secretário de Vigilância em Saúde da pasta, Arnaldo Medeiros, explicou que os pacientes que, ao final do quinto dia de confinamento, estiverem sem sintomas há pelo menos 24 horas poderão realizar teste diagnóstico e, em caso de resultado negativo, a quarentena pode ser encerrada. Ainda assim, a orientação para esses casos é de manutenção de medidas não farmacológicas até o décimo dia, tais como usar máscaras e evitar contato com pessoas com comorbidades, bem como aglomerações “fúteis”. Caso o exame aponte positivo para covid-19, o paciente deverá permanecer isolado até o sétimo dia. Cumpridos os sete dias, poderá retornar às atividades sem teste, desde que esteja há pelo menos 24 horas sem sintomas respiratórios, sem febre e sem ter feito uso de nenhum tipo de medicamento antitérmico. Se os sintomas persistirem, um novo teste deve ser realizado. Caso o diagnóstico seja positivo para a doença, o isolamento terá que continuar até o décimo dia. De acordo com o secretário da pasta, as novas diretrizes estão em linha com o que vem sendo praticado em outros países. Para acessar a matéria completa, clique aqui.

                    

COVID-19  

Queiroga diz que variante ômicron já é prevalente no Brasil

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que tem observado um aumento de casos de Covid-19 num cenário em que a variante ômicron já é prevalente no Brasil, destacou a Folha de S.Paulo. ’Infelizmente, ela [ômicron] já é prevalente aqui no Brasil, nós estamos assistindo o aumento de casos. E como em outros países que tem uma campanha forte como a nossa [de vacinação], a nossa expectativa é que não tenha um impacto em hospitalização e em óbitos’, disse a jornalistas nesta terça-feira (11). No Brasil, o primeiro caso foi anunciado em 30 de novembro. A variante ômicron já representa 92,6% dos testes positivos para detecção de Covid no Brasil, indica levantamento feito por laboratórios. A primeira morte causada pela variante ômicron no Brasil foi confirmada no dia 6 de janeiro pela Secretaria de Saúde da cidade de Aparecida de Goiânia, na região metropolitana de Goiás. O paciente, de 68 anos, era hipertenso e tinha doença pulmonar obstrutiva crônica. De acordo com a pasta, ele havia recebido três doses de vacina contra a Covid-19: duas no esquema primário e uma de reforço. O ministro disse ainda que todas as vacinas aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) podem ser avaliadas para o programa de vacinação, inclusive a Coronavac para crianças caso tenha o aval da agência reguladora. Para acessar a matéria completa, clique aqui.                     

 

SINTOMAS GRIPAIS   

Começo de janeiro teve a maior procura por testes durante a pandemia, afirma CEO da Abrafarma

 O aumento de casos de covid-19 e de pacientes com sintomas gripais, após as festas de final de ano, tem levado a uma corrida por testes para detectar o coronavírus. Filas em farmácias e falta de testes também foram registrados em diferentes cidades do Brasil. Segundo o Blogs Estadão Podcasts do jornal O Estado de S.Paulo dados da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias apontam que 284 mil testagens foram feitas entre 27 de dezembro e 2 de janeiro: 50% superior ao de 20 a 26 de dezembro. “A gente conseguiu reforçar os estoques, mas continua difícil porque a demanda ainda é muito grande”, afirma o CEO da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto. Já o volume de resultados positivos para covid pulou de 22 mil para 94,5 mil. A epidemia de influenza em vários Estados e o espalhamento da variante Ômicron do coronavírus, mais contagiosa, são os principais motivos para a aceleração da procura. Ouvido pelo podcast, o neurocientista da Universidade de Duke, Miguel Nicolelis falou que muitas decisões tomadas no ano passado foram antecipadas e causaram o atual cenário de maior transmissão da variante ômicron. “Foi plenamente imatura as previsões de que a pandemia iria acabar em dezembro de 2021, ainda temos um longo caminho”, diz o neurocientista. Para acessar a matéria completa, clique aqui.           

 

DISPOSITIVOS MÉDICOS

Anvisa disponibiliza novo código de assunto para envio de dados

A Anvisa informa que, a partir desta segunda-feira (10), o envio de informações sobre atributos técnicos de dispositivos médicos selecionados para monitoramento econômico pela Agência deverá ser realizado exclusivamente por meio do Sistema Solicita, pelo código de assunto 80285 - Gecor - Envio de atributos técnicos de dispositivos médicos (produtos para saúde). Destaca-se que a medida está de acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 478/2021, que dispõe sobre o monitoramento econômico de dispositivos médicos. O novo código de assunto foi criado em atenção ao artigo 21 da norma. De acordo com a Resolução, as empresas detentoras de registro de dispositivos médicos monitorados devem utilizar o novo código de assunto para enviar as informações de atributos técnicos nas seguintes situações: a) quando um novo registro é deferido, no prazo de até 60 dias após a publicação; b) no momento da revalidação do registro; e c) sempre que forem realizadas mudanças pós-registro que incluam novos modelos, alterem ou incluam informações relativas aos atributos técnicos do dispositivo médico, no prazo de até 60 dias após o deferimento da mudança pós-registro. É importante esclarecer que, com a disponibilização do referido código, não será aceito o envio das informações de atributos técnicos de dispositivos médicos por correio eletrônico. Para acessar a matéria completa, clique aqui.