SAÚDE E SOCIEDADE
11/11/2021 - Saúde na imprensa 11/11/2021
Maioria se sente segura com vacinação, mas teme nova onda de Covid, diz pesquisa
Uma pesquisa realizada pelo Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), encomendada pela SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações) e pela Pfizer Brasil, apontou que 75% das pessoas entrevistadas se sentem seguras ou muito seguras com o avanço da vacinação contra a Covid-19 no país, publicou a Folha de S. Paulo. Divulgada nesta quinta-feira (11), a pesquisa foi realizada pela internet entre os dias 19 e 29 de outubro e ouviu 2.000 pessoas de todas as regiões do país, a partir de 16 anos. A pesquisa aponta que 20% dos entrevistados responderam que se sentem inseguros ou muitos inseguros. Apesar do país ter atingido na quarta-feira (10), segundo o consórcio de veículos de imprensa, 122.487.005 pessoas totalmente imunizadas contra a Covid-19 e registrar diminuição diária no número de mortes, a pesquisa aponta que 86% das pessoas ouvidas ainda têm muito ou um pouco de medo de que ocorra uma nova onda da doença. Entre os entrevistados, 96% revelaram que já tomaram a vacina contra a Covid-19 e apenas 2% afirmaram que não pretendem receber o imunizante. Para acessar a matéria completa, clique aqui.
ORIENTAÇÃO
Em nova previsão, Ministério da Saúde deve divulgar protocolo de flexibilização do uso de máscaras até a próxima semana
O Ministério da Saúde deve divulgar o parecer que orientará a flexibilização do uso de máscaras até o fim da semana que vem, informou o Globo. Detalhes do protocolo devem ser acertados até este sábado. Depois, o documento segue para o setor jurídico da pasta e para o ministro Marcelo Queiroga, que precisa aprová-lo antes da publicação. A data, contudo, ainda não foi definida. Responsável pela elaboração do protocolo, o Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit) da pasta entregou nota técnica à Secovid no fim de outubro. Foi quando a secretaria formou um grupo de trabalho para avaliar outros indicadores da pandeia, como cenário epidemiológico a níveis nacional e local, taxas de vacinação e quantidade de leitos disponíveis. A pasta ainda não detalha se o protocolo trará novas diretrizes sobre o uso facultativo de máscara somente ao ar livre ou também em espaços fechados. Para Queiroga, o avanço da vacinação deve possibilitar a flexibilização. Para acessar a matéria completa, clique aqui.
DEPOIMENTO
Médico da Prevent Senior admite equívoco no registro de estudo sobre cloroquina
O médico da Prevent Senior Rodrigo Barbosa Esper, autor do estudo sobre a efetividade da hidroxicloroquina no tratamento de pacientes com Covid, reconheceu que cometeu um equívoco no registro do documento que analisou a reação de doentes ao medicamento, informou a Folha de S. Paulo. Em depoimento à CPI da Prevent, conduzida pela Câmara Municipal de São Paulo, nesta quinta-feira (11), Esper disse que analisou os dados da equipe de telemonitoramento dos pacientes da operadora com sintomas gripais no início de abril de 2020, dias após os primeiros registros de Covid. Dos cerca de 600 pacientes, num total de 1.700 atendimentos, 1,9% dos que tomaram o chamado ’kit Covid’, composto por medicamentos como cloroquina e azitromicina , tiveram necessidade de internação. Entre os que não tomaram o percentual de internação foi de 5,4%. Com base nesses dados, o médico relatou que redigiu um artigo observacional e o incluiu de forma equivocada sob número de outro tipo de investigação registrado na Conep (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa). A CPI ouviu também nesta quinta-feira (11)outros três integrantes da operadora de saúde: o médico Rafael de Souza da Silva, diretor do departamento de telemedicina, a diretora clínica Daniella Cabral de Freitas, e o diretor de gestão Sérgio Antônio Dias Silveira. Para acessar a matéria completa, clique aqui.
PRORROGAÇÃO
Câmara aprova MP para compra de vacinas contra Covid-19
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (10) a Medida Provisória (MP) 1059/21, que garante a continuidade das regras excepcionais para a contratação de serviços e a compra de vacinas, medicamentos e insumos destinados ao combate à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), informou a Veja. A matéria vai agora ao Senado. As regras já constavam da Lei 14.124/21, sancionada em março, que criou um regime de exceção para as regras relacionadas às licitações e contratos públicos necessários à aquisição de bens e serviços direcionados ao enfrentamento da referida doença. A lei previa que esse regime seria encerrado no final de julho, mas que foi prorrogado pela MP.Com a aprovação da medida, o regime de exceção valerá pelo período em que perdurar a declaração de emergência em saúde pública de importância nacional (Espin), em decorrência da pandemia de Covid-19, independentemente do prazo de execução dos contratos.Na justificativa, o governo argumenta que a prorrogação seria imprescindível para a continuidade do dinamismo dado aos processos de aquisição de vacinas, insumos, bens e serviços destinados à vacinação.Para acessar a matéria completa, clique aqui.