Saúde e sociedade
14/01/2022 - Saúde na imprensa (14/01/2022)
Planos de saúde projetam alta no número de clientes impulsionada pela covid-19
O setor de planos de saúde espera fechar o balanço do ano de 2021 com alta de 2,8% no número de clientes, seu melhor desempenho desde 2013. Se confirmada a projeção, os convênios terão se aproximado da marca de 49 milhões de beneficiários de planos médico-hospitalares — o maior patamar desde dezembro de 2015. Segundo informou o Valor Econômico, a estimativa é da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), entidade que representa os principais grupos de operadoras de planos de saúde do país. A conta final será fechada nas próximas semanas. Com a pandemia da covid-19, o segmento passou a ganhar usuários mês a mês de forma contínua, após anos de perda. Foram 2,2 milhões de novas adesões desde junho de 2020, totalizando 48,6 milhões de clientes até meados de dezembro do ano passado. O movimento, segundo a diretora-executiva da FenaSaúde, Vera Valente, reflete a “busca natural por segurança” em um momento de crise sanitária. “Maior concorrência, planos mais acessíveis, segmentação de coberturas e melhor eficiência operacional são medidas que podem ajudar a ampliar ainda mais o acesso à saúde para a população brasileira em 2022”, diz Vera sobre o segmento privado.
TRIAGEM
Ministro diz que autoteste diminuirá pressão sobre sistema de saúde
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta sexta-feira (14) que a liberação de autotestes para a Covid-19 serviria para ’diminuir a pressão’ sobre o sistema de saúde, informou o Globo. Na quinta-feira (13), o Ministério da Saúde enviou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) uma nota técnica pedindo autorização para o uso desse tipo de teste. A Anvisa afirmou que recebeu o documento no início da tarde desta sexta-feira. A agência disse que o documento será analisado pela Gerência-Geral de Tecnologia de Produtos para Saúde (GGTPS). Na nota técnica, o Ministério da Saúde argumenta que a utilização do autotestes será ’excelente estratégia de triagem’ e poderá auxiliar a política de testagem da pasta. A pasta cita o aumento exponencial recente dos casos de Covid-19 como justificativa para solicitar a autorização. Para acessar a matéria completa, clique aqui.
INDICAÇÃO
Ministério deve indicar nova coordenadora do programa de vacinações
O Ministério da Saúde deu indícios nesta sexta-feira, 14, da intenção de preencher uma lacuna que persistia há mais de seis meses em um dos principais cargos da estrutura ministerial: a coordenadoria do Programa Nacional de Imunização (PNI), responsável por gerir as ações de vacinação em todo o País. Segundo informou o Estado de S. Paulo, após meses de indefinição do novo gestor, a farmacêutica-bioquímica Samara Furtado Carneiro foi indicada para ocupar a vaga. Para assumir o posto, Carneiro deixará a diretoria de assistência farmacêutica do governo do Distrito Federal, na gestão do governador Ibaneis Rocha (MDB), e deve assumir a coordenação do Programa Nacional de Imunização. Carneiro assumirá o PNI em meio ao surto de influenza e da necessidade de expandir a cobertura vacinal contra a gripe. Como coordenadora do programa, ela será responsável por decidir grupos prioritários de vacinação e assinar notas técnicas sobre a compra de vacinas. Para acessar a matéria completa, clique aqui.
ESTOQUE
Anvisa amplia monitoramento do abastecimento de medicamentos
Devido ao aumento de casos de influenza no país, a Anvisa notificou, no dia 22 de dezembro, as empresas detentoras de registros de medicamentos à base de fosfato de oseltamivir a prestarem informações relativas ao estoque, ao histórico de produção do ano anterior e às expectativas de produção para os próximos seis meses, bem como sobre se havia alguma licença de importação em trâmite para o referido medicamento. Os dados recebidos das empresas foram compartilhados com o Ministério da Saúde (MS), em reunião realizada nesta quarta-feira (12/1), a pedido da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos (SCTIE) do MS. Na ocasião, foi reforçado o papel da Agência no sentido de monitorar a produção, o estoque e as vendas efetuadas pelos fabricantes desse medicamento, dos anestésicos, sedativos, bloqueadores neuromusculares e agentes adjuvantes, bem como o papel do Ministério da Saúde no monitoramento do consumo e da demanda dos referidos insumos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Como encaminhamento do encontro, a Anvisa fez novas diligências junto às empresas detentoras de registro de medicamentos à base de fosfato de oseltamivir, cujas informações serão compartilhadas com o Ministério da Saúde em uma próxima reunião. Para acessar a matéria completa, clique aqui.