SAÚDE E SOCIEDADE
16/12/2021 - Saúde na imprensa 16/12/2021
Vacina contra nova gripe só chega em março de 2022
As vacinas contra o vírus influenza A H3N2 que vão contemplar a nova cepa Darwin, responsável pela epidemia de gripe em São Paulo e em outros estados do país, só devem chegar ao Brasil no início de 2022, informou o Estado de S. Paulo. Segundo Geraldo Barbosa, presidente da ABCVac (Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas), é muito improvável que se consiga importar o imunizante antes disso porque, no momento, as fábricas do mundo estão produzindo as cepas direcionadas ao hemisfério norte. A atualização da vacina, um procedimento feito duas vezes ao ano sob orientação da OMS (Organização Mundial da Saúde), é necessária porque a versão atual não inclui a variante Darwin. O imunizante disponível até agora, portanto, não garante proteção contra essa cepa específica. O SUS e a rede privada devem receber imunizantes já com a cepa Darwin. Ela constará tanto nas vacinas influenza trivalente (distribuídas na rede pública) quanto nas tetravalentes (disponíveis nas clínicas privadas). O Instituto Butantan, que fornece todos os imunizantes contra influenza comprados pelo Ministério da Saúde, começou a produzir a vacina em setembro e promete a entrega em março, como em anos anteriores. Para acessar a matéria completa, clique aqui.
SEQUELAS
Só 1/3 dos pacientes com “covid longa” se dizem recuperados após um ano da doença
Cerca de um terço dos pacientes que estão sofrendo com a chamada “covid longa” após serem hospitalizados devido à doença se dizem totalmente recuperados depois de um ano da infecção, segundo um novo estudo divulgado nesta quinta-feira (16) no Reino Unido, informou a Folha de S. Paulo. Doze meses após a alta hospitalar, a maior parte das pessoas continuou a apresentar sintomas como fadiga, dores musculares, falta de sono e dificuldades respiratórias, concluiu o estudo realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde do Reino Unido. Os pesquisadores estão tentando entender melhor a “covid longa” e seus efeitos em meio às preocupações de que um número crescente de pacientes com sintomas persistentes possa sobrecarregar os sistemas de saúde e prejudicar o mercado de trabalho nos próximos anos. Pessoas que apresentam as formas mais graves da “covid longa” relataram um número maior de efeitos pós-infecção na comparação com aqueles que tiveram sintomas mais leves. O estudo também mostrou que mulheres, obesos e os que precisaram de assistência respiratória mecânica durante a internação tiveram menos chances de se recuperar totalmente. Para acessar a matéria completa, clique aqui.
INDICAÇÕES
Senado aprova dois novos diretores para Agência Nacional de Saúde Suplementar
O Senado aprovou nesta quinta-feira (16) a indicação de dois novos diretores para a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), informou a Agência Câmara. Devem assumir os cargos Eliane Aparecida de Castro Medeiros e Maurício Nunes da Silva. Os dois nomes haviam sido aprovados em sabatinas realizadas pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) no dia 1º de dezembro, durante esforço concentrado convocado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. As mensagens (MSF 80/2021 e MSF 82/2021) foram relatadas na CAS pelo senador Sérgio Petecão (PSD-AC). Eliane Medeiros é formada em direito, com especialização em políticas públicas. Aposentada da Defensoria Pública de Minas Gerais, ela ocupa a vaga deixada por Paulo Roberto Vanderlei Rebello Filho, que assumiu a função de diretor-presidente da ANS. Maurício Nunes da Silva é formado em administração e servidor da ANS desde 2007. Atualmente, é diretor-substituto de Fiscalização da autarquia e deve assumir a vaga de Rodrigo Rodrigues de Aguiar.
CID
OMS recua e desiste de classificar velhice como doença
Após forte pressão internacional de organizações científicas e da sociedade civil, a OMS (Organização Mundial da Saúde) recuou da decisão de classificar velhice como doença na nova versão CID 11 (Classificação Internacional de Doenças), que entra em vigor em janeiro de 2022, informou a Folha de S. Paulo. A mudança foi confirmada nesta terça (14) por um diretor da entidade ao médico e gerontólogo brasileiro Alexandre Kalache, presidente do Centro Internacional de Longevidade e que já dirigiu o programa de envelhecimento da OMS. Nesta quinta (16), a OMS divulgou oficialmente a alteração. A proposta anterior era substituir o termo senilidade (código R-54), que já existe na CID, por ’velhice sem menção de psicose; senescência sem menção de psicose; debilidade senil’ (MG2A). Mas houve uma forte reação negativa porque o entendimento foi que, ao assinar um atestado ou um diagnóstico, o médico poderia passar a considerar velhice como doença. A sugestão agora é que o texto do código seja ’declínio da capacidade intrínseca associado ao envelhecimento’. Porém, ainda pode haver alterações até o fim do ano. Para acessar a matéria completa, clique aqui.