SAÚDE E SOCIEDADE

20/10/2021 - Saúde na imprensa 20/10/2021

As 13 doenças prioritárias para vacinas, segundo criadora do imunizante de Oxford contra Covid-19

Na vanguarda da área de imunização global, a professora Sarah Gilbert, pesquisadora do Instituto Jenner e criadora do imunizante de Oxford contra a Covid-19, acredita que o salto tecnológico feito durante a pandemia de Covid-19 vai facilitar o desenvolvimento de vacinas no futuro —e ela já tem em mente uma lista de doenças prioritárias cujo enfrentamento global seria beneficiado por novos imunizantes, potencialmente prevenindo futuras epidemias ou pandemias. A Folha de S. Paulo destacou, que no caso da Covid-19, usando uma tecnologia revolucionária, a equipe de Oxford, da qual Gilbert faz parte, elaborou uma vacina para iniciar testes clínicos em apenas 65 dias desde o início dos trabalhos. Em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, mais de 1,5 bilhão de doses já foram distribuídas em todo o mundo. No topo da lista de Gilbert estão 13 "patógenos prioritários", são eles: Mers, Lassa, Febre hemorrágica da Crimeia-Congo, Nipah, Zika, Ebola, Febre de Vale do Rift, Chicungunya, Dengue, Hantavírus, Peste, Marburg e Febre Q. Para acessar a matéria completa, clique aqui.

INVOVAÇÃO 

Quebra de patentes na área de saúde divide especialistas do setor

Durante o Summit Saúde 2021, evento realizado pelo Estadão para debater o futuro da saúde no Brasil pós-pandemia, especialistas discutiram sobre a inovação e investimentos na pesquisa. Durante o evento, ficou claro que o Brasil ainda tem muito o que evoluir. Segundo Elizabeth de Carvalhaes, presidente executiva da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa, o País tem muita pesquisa clínica, "mas tem muita lição de casa para fazer". Esper Kallás, médico infectologista e professor da USP,  defendeu a pesquisa nas universidades públicas e citou o molnupiravir como um caso de sucesso. Em contrapartida, citou o alto preço do medicamento como exemplo que justifica a quebra de patentes. Elizabeth de Carvalhaes criticou a iniciativa do governo federal de derrubar as patentes, ela acredita que as parcerias que trouxeram vacinas para o País, como a da Astrazeneca com a Fundação Oswaldo Cruz, trariam "soluções mais ágeis dentro do tempo da ciência". O caminho também foi apontado por Abner Lobão, diretor executivo de Medical Affairs da Takeda. Na opinião dele, as parcerias aceleraram os processos para a obtenção de novos imunizantes. Para acessar a matéria completa, clique aqui.

PRODUÇÃO 

Ipen paralisa novamente produção de radiofármaco usado em exames médicos

A produção de geradores de tecnécio, radiofármacos utilizados principalmente para diagnósticos de doenças, voltou a ser paralisada nesta semana pelo Ipen (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares), órgão vinculado ao MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações), informou a Folha de S. Paulo. Segundo fonte ouvida pela Folha, a última entrega do radiofármaco ocorreu no dia 15. A previsão é que a produção volte a ser normalizada apenas em novembro. O Ipen foi procurado e indicou que seria necessário obter informações oficiais com o MCTI. O Ministério, por sua vez, não respondeu até a conclusão da reportagem. Para acessar a matéria completa, clique aqui.

DIVERGÊNCIAS 

Discussões sobre papel do CFM e primeira consulta travam PL sobre Telemedicina

 Com a previsão inicial de ser apresentado no último mês de agosto, o relatório final do deputado Hiran Gonçalves (PP-RR) no Projeto de Lei 1998/2020, que trata da prática da Telemedicina após a pandemia, vem sofrendo sucessivos atrasos em função de dois pontos principais de divergência. Conforme o JOTA, um deles é sobre se o Conselho Federal de Medicina (CFM) deverá ou não regulamentar a lei e o outro é sobre se a primeira consulta entre paciente e médico terá de ser presencial ou não. De acordo com a reportaggem, os dois pontos estão mobilizando e dividindo tanto os parlamentares que participam da frente da Saúde e da Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) — onde tramita o projeto — quanto entidades médicas. Para acessar a matéria completa, clique aqui.