SAÚDE E SOCIEDADE

24/01/2022 - Saúde na imprensa 24/01/2022

Ministério da Saúde pode alterar nota sobre cloroquina e vacinas

Autor de uma nota técnica que defende a cloroquina, o secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Hélio Angotti, deve fazer alterações no documento. Segundo apurou o Valor, a expectativa é de que a nova versão da nota atenue as avaliações sobre a cloroquina e a vacina, que geraram revolta em entidades médicas e desconforto em outros secretários da pasta. Alguns apostam, no entanto, que Angotti não vai alterar totalmente a essência do texto, mas apenas suavizar os pontos mais polêmicos. Na última sexta-feira (21), o Diário Oficial da União trouxe a nota assinada por Angotti, que rejeitou a avaliação de uma comissão da pasta sobre as diretrizes do tratamento da covid-19. A Conitec, que avalia tratamentos da rede pública, havia descartado o uso da hidroxicloroquina contra o coronavírus, mas Angotti barrou a publicação do documento da comissão e encaminhou sua própria nota. Para acessar a matéria completa, clique aqui.

INDICAÇÃO 

Hélio Angotti é cotado para integrar a diretoria da Anvisa 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) busca nomes para integrar a cúpula da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e reagir à disputa com o chefe do órgão regulador, o contra-almirante Antonio Barra Torres. Segundo informou a Folha de S. Paulo, a ideia é indicar para o cargo de diretor, que ficará vago em julho, alguém com perfil alinhado ao governo, como Hélio Angotti, médico que comanda atualmente a Secretaria de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde. O nome foi colocado sobre a mesa em conversas de integrantes do governo favoráveis ao kit Covid. Segundo a publicação, a proposta teria agradado o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que teria intenção de afastar Angotti da pasta, sem entrar em atritos com o médico, de acordo com integrantes do governo. A indicação do presidente Bolsonaro precisa ser aprovada pelo Senado, e o secretário encontra resistências no centrão. Para acessar a matéria completa, clique aqui.

CONDUTA 

Associação Médica Brasileira pede mudanças na gestão da Saúde

 A Associação Médica Brasileira (AMB) divulgou uma nota nesta segunda-feira, 24, criticando a conduta do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, no enfrentamento à pandemia de covid-19 no Brasil, informou o Estado de S. Paulo. O documento pede mudanças na gestão da saúde no País. Para justificar as afirmações, a entidade faz uma lista de atos do ministro que são classificados como “erros de conduta” e “deslizes éticos”. Queiroga assumiu a pasta em março do ano passado e soma, portanto, nove meses como ministro. De acordo com a entidade, o ministro colocou-se contra o uso obrigatório de máscaras, em agosto de 2021. Um mês depois, o Ministério da Saúde recomendou a paralisação da imunização de jovens entre 12 e 17 anos sem comorbidades. Na ocasião, o ministro classificou a vacinação de adolescentes como “intempestiva” e admitiu que a revisão da medida atendia a pedido do presidente Jair Bolsonaro. A lista da AMB também inclui a defesa, por parte de Queiroga, do uso de medicamentos ineficazes contra a covid-19, o chamado ’kit covid’, e o adiamento do início da vacinação de crianças de 5 a 11 anos. Para acessar a matéria completa, clique aqui. 

SAÚDE COMPLEMENTAR 

Queixas sobre planos de saúde que negam a cobertura de testes de covid-19 disparam

No momento em que o Brasil bate recorde de novos casos de covid — foram mais de 118 mil registrados na última sexta-feira — fazer o teste para detecção da doença pelo plano de saúde pode ser desafiador. Segundo informou o Valor Econômico, de 1º a 17 de janeiro, foram registradas 175 queixas na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) referentes à negativa de cobertura desses testes. Em dezembro, no mesmo período, foram 38. A ANS aprovou, na última quarta-feira (19), a inclusão de mais um exame para detecção da covid no rol de cobertura obrigatória pelos planos de saúde, o teste de antígeno, o famoso teste rápido, que fornece o resultado em até 15 minutos. Paulo Roque, diretor do Brasilcon, diz que em caso de recusa de cobertura o consumidor deve acionar a ANS e os órgãos de defesa do consumidor. Para acessar a matéria completa, clique aqui .