SAÚDE E SOCIEDADE

26/11/2021 - Saúde na imprensa 26/11/2021

Ministério da Saúde emite alerta para nova variante do coronavírus e recomenda uso de máscara

O Ministério da Saúde emitiu nesta sexta-feira, 26, uma ’comunicação de risco’ sobre a nova variante do coronavírus identificada como B.1.1.529 na África do Sul. Segundo informou o Estado de S. Paulo, no alerta, a pasta afirma que a vacinação ’provavelmente’ contribuirá na resposta à doença, destaca que medidas como o uso de máscara, o distanciamento social e o isolamento de casos suspeitos são ’essenciais’ e aponta que, até agora, nenhum caso dessa variante foi identificado no Brasil. A ’comunicação de risco’ é um documento produzido pelo Ministério da Saúde para ’apoiar na divulgação rápida e eficaz’ de dados que ajudem na ’tomada de medidas de proteção e controle em situações de emergência em saúde pública’. ’Estar vigilante é fundamental’, aponta o documento de 12 páginas. O Estadão apurou que a Saúde já fez reuniões multidisciplinares, com servidores de diferentes secretarias, como a de Vigilância em Saúde (SVS) e a Extraordinária de Enfrentamento à Covid (Secovid) para tratar da nova variante. A previsão é de que as equipes continuem discutindo a extensão do que está ocorrendo na África do Sul e os impactos em outros países, incluindo o Brasil, durante o fim de semana. Para acessar a matéria completa, clique aqui.

EMERGÊNCIA 

Laboratórios brasileiros fazem reunião de emergência para discutir a nova variante da covid-19

Os laboratórios brasileiros de referência em vírus respiratórios vão fazer reunião de emergência com o Ministério da Saúde nesta sexta-feira (26) para discutir formas de identificar a nova variante de covid-19 que já causa tensão no mundo todo, informou o Valor Econômico. A mobilização começou a ser organizada ainda nesta madrugada, diante de informações alarmantes divulgadas pela OMS (Organização Mundial de Saúde) sobre a nova linhagem do vírus. Na terça (23), cientistas começaram a chamar a atenção para uma variante, a B.1.1.529, identificada na África do Sul com um grande número de mutações, algumas descritas como ’terríveis’, na proteína S (spike, ou espícula), usada pelo Sars-Cov-2 para entrar nas células humanas. Vão participar da reunião a Fiocruz, o Instituto Adolfo Lutz e o Laboratório Evandro Chagas.Eles fazem os testes e sequenciamentos para identificar as variantes do novo coronavírus presentes no Brasil. Na reunião, os cientistas vão discutir as formas de abordagem para tentar identificar rapidamente a eventual presença da nova linhagem de coronavírus no Brasil. A ideia é que seja adotada uma abordagem única.

MODIFICAÇÃO 

Vai à Câmara projeto que amplia alcance do teste do pezinho

O Plenário do Senado aprovou, nesta quinta-feira (25), projeto que amplia o alcance da triagem neonatal conhecida como teste do pezinho (PL 3.681/2021). O texto modifica o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA – Lei 8.069, de 1990) para incluir no rol do teste do pezinho doenças como distrofias musculares e outras enfermidades neuromusculares. O projeto segue agora para análise da Câmara dos Deputados, informou a Agência Senado. Os senadores Mara Gabrilli (PSDB-SP) e Jorge Kajuru (Podemos -GO) são os autores do projeto. Mara Gabrilli lembrou que, recentemente, foi editada a Lei 14.154, de 2021, que promoveu um “importante aperfeiçoamento” do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), para que o teste possa detectar até 50 doenças. A matéria foi relatada pela senadora Nilda Gondim (MDB-PB), que destacou a importância da ampliação da triagem neonatal no Sistema Único de saúde (SUS).  Destacou também que essa ampliação é defendida por muitos especialistas, que apontam seus diversos impactos positivos, a exemplo da redução de custos com assistência à saúde para o indivíduo e para o Estado.  A relatora também chama a atenção para o fato de que a versão ampliada do teste, que consegue detectar até 53 doenças, muitas delas consideradas raras, está disponível somente na rede particular e é oferecida a preços elevados. Para acessar a matéria completa, clique aqui.

GRUPO DE TRABALHO 

Políticas públicas de combate ao suicídio são falhas, aponta GT

 O Grupo de Trabalho sobre Problemas Psicológicos dos Jovens Brasileiros teve, até o momento, sete reuniões, sendo quatro audiências públicas. A ideia é levantar o máximo de informações possíveis para detectar o que pode ser feito para que as políticas públicas de combate ao suicídio sejam mais efetivas. “Nosso objetivo é fazer uma síntese das legislações vigentes, verificar o que está em andamento na Câmara dos Deputados relacionado ao assunto e propor novas políticas públicas permanentes que cheguem até a ponta, até quem realmente precisa”, explicou ao JOTA a deputada Liziane Bayer (PSB-RS), coordenadora do Grupo de Trabalho. Não será apresentado um projeto de lei ao fim dos trabalhos, mas sim um conjunto de sugestões para serem implementadas em leis ou projetos de lei em tramitação ou até mesmo em ações do Executivo. Além disso, há o desafio de falta de dados consolidados. “Em alguns casos a pessoa é encaminhada ao hospital, em outros é levada ao CAPS e em outros ao posto de saúde, onde não há notificação”, relata Jaqueline Cassol (PP-RO), relatora do grupo de trabalho.O JOTA conversou com a relatora Jaqueline Cassol sobre os objetivos do Grupo de Trabalho e quais impressões teve após as audiências públicas realizadas até o momento, segundo a parlamentar a  ideia do grupo de trabalho é fazer um levantamento tanto da legislação, dos projetos que tramitam que tramitam na Câmara, como ouvir psicólogos, psiquiatras, Corpo de Bombeiros, a rede escola, o pessoal da saúde, representantes das redes sociais e os próprios jovens.Para acessar a matéria completa, clique aqui.