SAÚDE E SOCIEDADE

28/01/2022 - Saúde na imprensa 28/01/2022

Anvisa aprova uso de autoteste de covid-19; empresas terão de registrar produtos

A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta sexta-feira (28), a adoção do autoteste de covid-19 no país, informou o Valor Econômico. A autorização, dada em meio à explosão de casos da variante ômicron, se deu após o envio de informações pelo Ministério da Saúde. Uma das exigências da Anvisa era de que a regulamentação do autoteste fosse acompanhada de política pública específica, motivo pelo qual a autorização foi adiada. Como o ministério garantiu que o autoteste será incluído na política nacional de testagem, o aval foi possível. Apesar disso, a comercialização dos autotestes não será imediata. As empresas interessadas em vender o produto terão que ingressar com pedido de registro dos autotestes. A Anvisa vai analisar se as especificações estão de acordo com as normas e, então, autorizar a venda. Para acessar a matéria completa, clique aqui.

RECOMENDAÇÕES 

ANS abre consulta pública sobre atualização do Rol de coberturas obrigatórias

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) abre, nesta sexta-feira (28/01), a Consulta Pública nº 91, que tem como objetivo receber contribuições para as recomendações preliminares relacionadas a propostas atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde. O prazo para envio de críticas e sugestões é de 20 dias corridos e encerrará em 16/02/22. As recomendações tratam de propostas enviadas para ANS por meio do formulário eletrônico FormRol, de acordo com o processo contínuo de envio de propostas e de análise por parte da Agência instituído pela Resolução Normativa nº 470/2021. A Consulta Pública irá, portanto, tratar das propostas para inclusão no rol de coberturas obrigatórias dos planos de saúde dos seguintes medicamentos: Darolutamida (para tratamento de câncer de próstata não metastático resistente à castração), Regorafenibe (para carcinoma colorretal metastático), Dupilumabe (tratamento da asma eosinofílica grave) e Ustequinumabe (para retocolite ulcerativa ativa moderada a grave). Para acessar a matéria completa, clique aqui.

QUEDA 

Covid: onda provocada pela Ômicron começa a passar na cidade de São Paulo

A cidade de São Paulo pode ter chegado a um platô no número de casos de Covid, informou o Globo. Uma das primeiras a registrar a explosão provocada pela variante Ômicron, a capital paulista parece já ter ultrapassado o pico. O reflexo nas internações ainda leva algumas semanas para ser observado. Em novembro passado, a cidade tinha cerca de 600 casos diários de Covid, em média. Com a entrada da Ômicron no país, no final de dezembro esse número começou a subir e, já no dia 27, passou dos mil casos diários. Entre os dias 11 e 18 de janeiro, São Paulo teve média de casos acima dos 7 mil, com pico no dia 13, quando a média chegou a 8.240. Mas, nesta semana, a média ficou na faixa dos 4 mil casos diários, caindo de forma gradativa. No dia 26, o índice estava em 4.124. Análise feita nos outros países onde a onda provocada pela variante começou antes, é possível observar que a curva ascendente de casos leva entre quatro e seis semanas e é muito acentuada. Após o pico, a queda também foi rápida. Foi o que ocorreu na África do Sul, Reino Unido, Canadá e Austrália. Nos Estados Unidos, país grande e desigual em termos de vacinação, é possível ver estados e cidades saindo da onda da Ômicron antes de outros. É o caso de Nova York e parece ser o da capital paulista. Para acessar a matéria completa, clique aqui.  

FASE 1 

Nova vacina contra HIV começa a ser testada em humanos

As primeiras doses de uma vacina contra a Aids usando tecnologia de RNA mensageiro foram administradas a humanos, anunciaram nesta quinta-feira (27) a empresa de biotecnologia americana Moderna e a International Aids Vaccine Initiative, informou a Folha de S. Paulo. O chamado teste de fase 1 será realizado nos Estados Unidos em 56 adultos saudáveis sem HIV. Apesar de quatro décadas de pesquisas, os cientistas ainda precisam desenvolver uma vacina contra essa doença que mata centenas de milhares de pessoas a cada ano. No entanto, os sucessos recentes da tecnologia de RNA mensageiro, que permitiu o desenvolvimento de vacinas contra a Covid-19 em tempo recorde, incluindo a da Moderna, aumentaram as esperanças. O objetivo da vacina em teste é estimular a produção de um determinado tipo de anticorpo (bnAb), capaz de atuar contra as inúmeras variantes circulantes do HIV, o vírus causador da Aids. A vacina visa educar as células B, que fazem parte do nosso sistema imunológico, a produzir esses anticorpos.. Para acessar a matéria completa, clique aqui.