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01/10/2018 - SBCe e APM lançam Congresso Brasileiro de Cefaleia 2019 ao mercado

Na última segunda-feira, 1º de outubro, a Associação Paulista de Medicina recebeu, em sua sede, representantes da indústria da Saúde e patrocinadores realizando, junto da Sociedade Brasileira de Cefaleia, o lançamento comercial do 33º Congresso Brasileiro de Cefaleia. O evento ocorrerá no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo (SP), entre os dias 24 e 26 de outubro de 2019.

Thais Rodrigues Villa, presidente do 33º Congresso Brasileiro de Cefaleia, agradeceu à APM pela parceria que tem se desenvolvido há meses. “A entidade embarcou no nosso sonho de fazer essa edição em São Paulo. Presidir este evento na minha cidade é muito emocionante para mim. No próximo ano, retornaremos para nossa casa, 40 anos depois. É um momento de ouro para a cefaleia, com a sociedade e o interesse dos profissionais crescendo”, afirmou.

Ela também acredita que 2019 será um ano de salto para a área. Conforme explicou, há 20 anos quando lançaram o primeiro medicamento para a crise de enxaqueca, o campo passou por isso. “Agora, teremos outro salto no sentido da prevenção. Estamos falando de uma doença que precisa ser diagnosticada e prevenida pela questão da incapacidade que traz. Será um ano importante”, prevê. 

A cefaleia é uma doença com bastante prevalência. 99% da sociedade têm dores de cabeça. Neste cenário, de 5% a 8% têm cefaleia crônica – definida quando uma pessoa tem mais de 15 dias de dores de cabeça por mês, por mais de três meses. Assim, se torna altamente incapacitante, com grave comprometimento das atividades de rotina.

Hoje, aproximadamente 32 milhões de brasileiros sofrem de enxaqueca. “A cefaleia, quando abaixo dos 50 anos, é a doença mais incapacitante que existe. Mesmo no quadro geral, ela está equiparada com as demências, no maior nível de incapacidade que traz. E é uma doença prevalente, com muitos se automedicando. Precisamos atingir esse público, melhorar a qualidade de vida, ampliando mais e mais esse universo”, completou o presidente da SBCe, Elder Machado Sarmento.

Entidades parceiras
Durante o café da manhã, os presentes conheceram um pouco mais da história da APM, em apresentação feita pelo gerente de Marketing, Jorge Assumpção. Ele rememorou brevemente os quase 88 anos da entidade, nascida para representar e defender os interesses dos médicos. “Até hoje, é essa a missão da APM, que tem como focos a humanidade, a modernidade, o dinamismo e a representatividade”, disse.

Na sequência, Sarmento assumiu a palavra para contar um pouco da história da SBCe, criada em 1978 por Edgard Rafaelli, que sofria de dores de cabeça: “Procurando tratamento, foi encaminhado para o psiquiatra. Ficou indignado com isso e começou a estudar a cefaleia. No início dos anos 1970, convidou mais interessados para o grupo. A primeira reunião foi em sua clínica, com 14 médicos”.

Com apenas um ano de vida, a entidade realizou seu primeiro Simpósio, já com 126 participantes. “Esse congresso em São Paulo marcará 40 anos de eventos que realizamos. A SBCe tem por princípio difundir conhecimento. Estamos sempre realizando ações científicas, temos a revista Headache Medicine e muita penetração em diversas universidades, tanto públicas quanto privadas”, concluiu o presidente.

Fotos: Marina Bustos

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