DEU NA MÍDIA

26/06/2017 - Série Invisíveis conta histórias de brasileiros albinos

O albinismo é um problema de saúde pública negligenciado no Brasil. Hoje não existe nenhuma estatística no país que aponte o número de albinos na nossa população.

O albinismo é um problema de saúde pública negligenciado no Brasil. Ele não é doença. É uma falta de pigmentação na pele que pode afetar a visão. Hoje não existe nenhuma estatística no país que aponte o número de albinos na nossa população. “A gente sabe quantas geladeiras têm no Brasil, quantas pessoas assinam TV a cabo, mas não sabemos quantos albinos existem, porque nós não constamos no Censo. Somos praticamente invisíveis”, diz o professor Roberto Bíscaro.

O Bem Estar preparou uma série especial sobre o assunto: Invisíveis. No primeiro programa, convidamos duas dermatologistas: Carolina Marçon, do Programa Pró-Albino da Santa Casa de São Paulo, comentou como é o diagnóstico de albinismo. A consultora Márcia Purceli falou sobre as manchas na pele e o que elas significam.

O albinismo é uma condição genética que se caracteriza pela ausência parcial ou total de uma enzima, a tirosinase, envolvida na síntese da melanina. A capacidade de produzir melanina é determinada geneticamente. Quando há uma mutação, os olhos, pele, cabelos são afetados. Por isso, os albinos têm cabelos loiros ou brancos, pele e olhos claros.

Os albinos morrem e envelhecem precocemente de câncer de pele. Por isso, é muito importante tomar alguns cuidados. Entre eles está a exposição ao sol. É preciso tomar cuidado com as queimaduras solares, muito fáceis de acontecer em quem tem a pele clara. Se tiver orientação desde cedo sobre a importância dos cuidados especiais com a pele, o albino pode viver mais.

O albinismo não é necessariamente hereditário. Depende do tipo de albinismo. Existem mais de dez 10 tipos. Quando pai e mãe têm o albinismo tipo 1, por exemplo, o filho não nascerá albino. Mas se um deles for tipo 1 e o outro tipo 2, certamente a criança nascerá albina.

Assista aos vídeos da reportagem.

Por G1