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São Paulo confirmou ontem o quarto paciente com a variante Ômicron do coronavírus no Estado. O infectado é um idoso de 67 anos sem histórico recente de viagem para outro país.

Ainda é preciso apurar se houve transmissão comunitária – se alguém sem passagem pelo exterior infectou outro que não fez viagem internacional recente, por exemplo.

No Brasil, este é o oitavo caso da nova cepa. Outros dois foram identificados no Distrito Federal e mais dois no Rio Grande do Sul. Todos são de pessoas com o esquema vacinal completo e sintomas leves ou assintomáticos.

O homem apresenta sintomas leves, como calafrios, e permanece em isolamento domiciliar na capital paulista, diz a Secretaria de Estado da Saúde.

Ele já havia tomado duas doses da vacina e, depois, o reforço da Pfizer. Ainda conforme a pasta, ele teve o diagnóstico no dia 7, e depois uma amostra foi levada para análise.

“A vigilância municipal de São Paulo, com o apoio do Estado, está buscando os contactantes.

Ainda não é possível confirmar se a situação configura transmissão local, justamente porque está em curso esse mapeamento de contatos”, destacou o governo.

Os três casos anteriores da Ômicron no Estado são importados, de pacientes com vacinação completa e sintomas leves ou assintomáticos. O mais recente, do dia 1º, é de um homem de 29 anos, que desembarcou no Aeroporto de Guarulhos. Antes dele, em 30 de novembro, foram um homem de 41 anos e uma mulher de 37 anos vindos da África do Sul.

NO ESCURO

“Por enquanto, vemos que casos graves não estão aumentando. Mas a gente testa pouco, então estamos um pouco no escuro”, afirma Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações. Dados da plataforma Gisaid apontam que o Brasil sequenciou só 0,38% dos mais de 22 milhões de diagnósticos positivos de covid-19.

Além de melhorar o monitoramento, Kfouri diz ser preciso ter o passaporte da vacina e acelerar a imunização para frear o avanço da cepa.

Fonte: O Estado de S.Paulo