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A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo reforça a convocação para a sua 23ª edição da campanha de vacinação contra o vírus Influenza, popularmente conhecido como vírus da gripe. Neste momento, estão sendo contemplados os indivíduos da primeira e da segunda etapa, iniciadas, respectivamente, em 12 de abril e 11 de maio.

Podem receber a vacina: crianças entre seis meses e seis anos, grávidas, puérperas, povos indígenas, trabalhadores da Saúde, professores e pessoas com 60 anos ou mais. Para se vacinar gratuitamente, basta comparecer ao posto de saúde mais próximo.

A partir de 9 de junho, começa a terceira etapa da campanha, em que poderão se vacinar indivíduos com comorbidades, portadores de deficiências, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo, trabalhadores portuários, forças de segurança e salvamento, forças armadas, funcionários do sistema prisional, população privada de liberdade e adolescentes e jovens sob medida socioeducativa. A iniciativa segue até 9 de julho.

Helena Sato, coordenadora do Programa Estadual de Imunizações da Secretaria do Estado da Saúde de São Paulo, reforça que os índices de vacinação ainda estão muito abaixo da média. “É fundamental que as pessoas dos grupos prioritários se vacinem. Sabemos que a infecção pelo vírus Influenza pode evoluir para pneumonia e internação hospitalar, inclusive levando ao óbito.”

Em relação à interação com a vacina contra a Covid-19, Helena Sato esclarece que, para os grupos prioritários como idosos e trabalhadores da Saúde, a prioridade deverá ser tomar a imunização contra o coronavírus primeiro.

“Depois de se vacinar contra a Covid-19, os indivíduos podem tomar a vacina contra o Influenza após 14 dias. Se a imunização contra o coronavírus for a Coronavac, cujo intervalo entre doses é menor, a recomendação é que a vacina contra gripe fique para depois da segunda dose. Se for a da Astrazeneca, cujo intervalo é de três meses, a vacinação contra Influenza pode acontecer neste meio tempo, respeitando os 14 dias”, recomenda.