As desigualdades observadas desde o início da pandemia de Covid-19 na distribuição de internações e óbitos pelo país, com maior concentração de casos nas regiões mais pobres, ocorrem também na campanha de vacinação contra a doença
O prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando (PSDB), informou que as pessoas que se recusarem a tomar a vacina contra a covid-19 da marca que estiver disponível nos postos de saúde vão para o fim da fila de imunização. A medida passou a valer ontem.
O Brasil superou ontem a marca de 100 milhões de doses de vacinas aplicadas contra a Covid. Até agora são 74,5 milhões com primeira dose e 25,9 milhões com a segunda, além de 636 mil por dose única. Proporcionalmente, só 16,52
Os números da Covid-19 no Brasil neste ano ainda estão em níveis acima do pior visto em 2020, mas a queda nos dados de mortes e de internações pela doença sugere que há uma perspectiva de, com a vacinação em massa, controlar a pandemia até o fim do ano.
Até o dia 22 de junho, a cidade de São Paulo já havia registrado mais de três vezes o número de casos de dengue computados no ano passado inteiro. O aumento foi de 219% –de 2.009 em 2020 para 6.408 no que vai deste ano. As últimas mortes em decorrência da doença foram registradas em 2019 (3) e 2016 (8).